terça-feira, 19 de julho de 2011

A ESCOLA

A ESCOLA

 

SE EU FOSSE PROFESSOR (30/04/2010)

A Escola é a seqüência da nossa meninice, infância, juventude. Muitas pessoas não se limitam a freqüência na escola, somente nesses estágios da vida. Elas vão em frente.

Elas acham tão importante aprender, que continuam os estudos, mesmo na mocidade e idades mais avançadas. Muitos gostariam de assim proceder, mas são impedidos por várias circunstâncias.

PORTANTO, O APRENDIZADO É INFINITO. EM QUALQUER TEMPO.

As Escolas, divididas em todos os estágios do conhecimento, prestam à HUMANIDADE, os mais elevados sentimentos do SABER.

Há até um princípio, segundo o qual, “quem lê, sabe” ou quem lê e escreve, abre seus horizontes para as sociedades mais avançadas, sem nenhum constrangimento.

A escola, por isso, abre os nossos caminhos, dando-nos uma profissão, uma independência, e a própria liberdade.

A escola nos encaminha para a cidadania, a ética e o respeito mútuo. Aprendemos a amar, aprendemos a fraternidade, aprendemos a tolerar. Aprendemos que um comportamento alegre e fraterno, faz-nos unir ainda mais aos nossos semelhantes.

MUITAS VEZES, POR INFLUÊNCIA GENÉTICA, MUITOS DEIXEM DE SEGUIR OS BONS CAMINHOS. TODAVIA, A ESCOLA NOS ENSINA A SEPARAR O JÔIO DO TRIGO. DEIXAM DE MERECER A NOSSA ATENÇÃO.

A ESCOLA É AQUELE IMPORTANTE ALGO QUE NOS INSPIRA PARA A VIDA.

A profissão que ela nos dá, muitas vezes nunca será exercida. A falta de emprego, e outras circunstâncias, muitas vezes nos impedem de utilizar tudo aquilo que aprendemos e do que somos capazes.

Por isso, as dificuldades se avolumam, deixando-nos totalmente frustrados: POR QUE ESTUDEI TANTO?
Após todo aprendizado escolar, aprendemos a ter esperança num amanhã mais radiante.

Se isto não acontecer, (o que acho difícil), pelo menos nos resta um grande consolo: NÓS SABEMOS ...



POR ISSO TUDO, SE EU FOSSE PROFESSOR

Se eu fosse professor, eu seria o “ser” mais orgulhoso.

Ninguém seria mais importante do que eu!

Se eu construo o Homem do amanhã, como pode haver alguém mais importante?

Por isso, se alguém me visitasse, eu nunca iria ver esse alguém como incômodo, e sim, como dádiva.

Jamais esse alguém iria me encontrar com expressão carregada, sisudo, indisposto ou indiferente.

O sorriso sempre seria o meu forte. Eu sou professor, eu sou importante, eu sempre teria minha auto estima em nível elevado.

Eu seria dinâmico e interessado nos assuntos da escola, da sociedade e dos eventos que acontecem no município, adquirindo experiências maiores, para transmitir aos meus alunos.

Nunca teria pressa para deixar a escola, que seria encarada como verdadeiro sacerdócio.

Eu seria sempre feliz, com um sorriso sincero estampado no meu rosto.

A recepção amistosa também seria o meu forte.

Saberia perfeitamente que dentro de uma jornada encontraria críticas, e muitas dificuldades inerentes. A tudo Procuraria contornar, mediante ações inteligentes, bondosas e mesmo contundentes, conforme o caso.

Eu nunca praticaria um só ato que prejudicasse os meus alunos, procurando sempre elevá-los aos píncaros mais altos.

O que eu estou falando, procura um esforço e dedicação de cada um, no sentido de buscar a tolerância e a auto estima.



Atenciosamente,
MAURO MARTINS








Um comentário:

Blog do Pieroni disse...

Prezado Mauro,

Pode um Engenheiro exercer a profissão de Professor de Matemática? Um Dentista exercer a profissão de professor de Biologia? Um Filósofo exercer a profissão de Professor de Português?
Tenho algumas dúvidas em relação a competência com a qual estes profissionais poderiam exercer a função de professor.
O governo do Estado de São Paulo sofre desse mal, pois abre as portas da Educação para o Professor Eventual, aquele profissional que faz da PROFISSÃO PROFESSOR, um bico. Isso mesmo, faz de uma profissão apenas um bico, um complemento de seus ganhos ou um complemento de seu ego. Qual é o compromisso deste profissional com a Educação? Qual o compromisso deste profissional que exerce uma profissão como o Dentista, por exemplo, que o faria necessitar de um complemento salarial?
Não questiono aqui, a competência daquele profissional que militando no Terceiro Setor, faz de suas capacidades o veículo para o trabalho na caridade, no voluntariado. Este prossional sim, merece meu respeito e minha confiança, mas aquele que faz da profissão PROFESSOR um bico, receberá sempre a minha desconfiança, pois, via de regra sempre agirá pelo complemento de salário, sem o compromisso com o aluno, com o necessário sorriso estampado no rosto. Suas ações farão apenas ruir o claudicante ensino público, comprometendo a imagem ideal do professor retratado em seu artigo, afinal, aquilo que é profissão para o verdadeiro PROFESSOR é bico para o professor eventual.

Abraços do amigo e admiradorm Paulo César - Campinas SP